O que é o olhar para os sistemas e as famílias?

Entenda esta poderosa ferramenta do pensamento sistêmico.

O principal conflito do ser humano é a necessidade de segurança x liberdade, a busca do vínculo x singularidade. Esse é um dos motivos pelos quais passamos muito tempo de nossas vidas tentando perceber o que é “menos ruim”, o que conseguimos “dar conta”, ao invés de viver melhor a nossa potencialidade.

Enquanto mamíferos, alguém precisa nos alimentar, proteger e prover, para que possamos sobreviver.

Diante desta necessidade psicofisiológica, desenvolvemos uma simbiose com nossos pais ou cuidadores e com o sistema familiar de origem deles.

Como resultado dessa simbiose, herdamos, copiamos e aprendemos as estratégias de sobrevivências, carências, sistema de crenças e traumas de todo esse sistema familiar. Além do sucesso, recursos, forças e afeto que veio do mesmo.

Nossa tarefa para alcançar o equilíbrio entre nosso repertório sistêmico e o desenvolvimento da nossa individualidade/autonomia é conseguir deixar as memórias traumáticas no passado, encontrar nosso lugar diante dos pais e nos libertar das estratégias de sobrevivência que desenvolvemos na infância para pertencer ao sistema familiar. 

Do contrário, seguimos com um sentimento de insuficiência no qual, diante dos fatos da vida, nos colocamos em lugares para sermos desconsiderados, culpados e excluídos.

Como o processo das abordagens sistêmicas funciona?

Através dos conceitos de Integração, Diferenciação e Neurocepção, é possível atingir o objetivo de nos sentirmos autorizados, recursados e com uma melhora do sentimento de suficiência para seguir nosso caminho individual, mas ao mesmo tempo nos sentindo pertencendo.

Atuamos nas seguintes metodologias: estruturas de diferenciação, estruturas para processos de mudança e colocações sistêmicas.